Vive a vida ,

Vive a vida ,
Planta felicidade .

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

E senta-se.


E abdica do espaço...


Entretanto o tempo parara,


Era tudo ali, naquele momento...


Era só, somente e apenas...


Aquilo...


E um brilho transplante atravessava o banco, o sol havia chegado já pela tarde.


Observava atenta e desatentamente o desenrolar da história, de tudo em redor...


As crianças brincavam na mais pura paz, os idosos passeavam, e tudo era assim...


Afinal o tempo não parara, para outros.


Naquele curto espaço de tempo, naquela metragem pouco longa mas imersa em recordações, conseguira perceber que o relógio não pára, é redondo, continua consoante qualquer falha que cometermos, não espera que nos reponhamos, não espera que desistamos, não espera fracassos e não admite o facto de não tentar.


Porque o ser humano é um Homem de hábitos.


Habitua-se a perder, a ganhar, a tentar de novo.


E sempre que tentamos, iniciamos uma nova etapa, uma nova aprendizagem.


E todo este ciclo faz de nós uma pessoa cada vez melhor, cada vez mais culta.


E outro novo brilho, passa. Passa e deixa um rasto, um rasto que rasga um novo sorriso, um sorriso muito mais reconfortável que o anterior. E sorri. E deixa sorrir.


E todos sorriem... porque o Mundo deixa.


E a música chega aos ouvidos e não deixa de fazer ondular o corpo juntamente com a mente. E tudo se comove, tudo se comove dentro daquele espaço de tempo em que somos só nós. O resto é abstracto, tudo nosso é perfeito. E construímos um mundo a que só nós temos acesso. E o tempo passa sem passar, sem nada nos dizer.



E, decididamente, sabes que estás pronto, já o cometeste antes, levanta-te, não esperes a próxima passagem, fá-lo agora no momento. O momento é agora. E fazes, fazes o que mais te orgulho dá de fazer. Dizes o que mais te orgulhas de dizer.


Não deixes passar, não deixes em branco, não deixes que o medo se abomine de ti, não deixes dominar-te pela vergonha, sê tu próprio. Sê tu hoje, amanha, sê tu no momento.


Sê a paixão, a música, a visão, o orgulho,... Sê o momento!

Someday

I'm here, almost all alone with my soul, listening to that music that makes me remind a shiny sun, lighting our days.
I imagine we together, waking up in a different day, different place.
We, but in the same time, other people. Just we, together, always...
Waking up on a beautiful morning, walking quietly on the beach, seeing your arms holding me, envolving me in a perfect hug, kissing your lips softly, watching the way of the waves in the sea, playing near the water, and no matter what the others say, because there are no "they".
It's just me and you...
I'm hearing you, your lip's moving.


Then,
I stop you... And I say that I love you more than you think I do. You looked me that way, and I knew it's true.

Simply, it can be real...

But I regret it's not.

As palavras andam à solta

Passamos os dias a planear o futuro... A tentar advinhar o que ele nos traz de novo...A acreditar em divindades supremas... A procurar construir felicidade num futuro próximo, em que depositamos a nossa esperança em pequenas coisas e em grandes pessoas. Dependemos sempre de algo ou de alguém que nos ajude a entender, que torne tudo claro, que nos dê uma razão, uma simples razão, para trair a consciência. Deixamos que os outros se encarreguem de nós mesmos, que tomem por nós as nossas próprias decisões, que nos facilitem e abram portas a caminhos inexistentes... Procuramos a felicidade que cresce dentro de nós, noutras mãos.

Sem dar-mos conta, somos filósofos de nós mesmos, escravos de questionários que nós próprios criamos milhares e centenas de vezes, com o intuito de clarear o sentido de tudo isto. Afinal, se nada dura para sempre, qual a razão de tudo isto? Tudo nasce, tudo é criado por um inquestionável ALGUÉM, tudo se transforma, mas tudo termina sem uma réstia de explicação. E ninguém fica para contar a história.

Uma semente dará muitos frutos, é verdade, mas encarar a beleza deles debaixo de uma pele espinhosa que engana e ilude, é a parte mais difícil. Bem dito que poucos de nós vivem, a maior parte apenas existe. Não vivas apenas para construir felicidade, mas sim para encontrá-la por detrás de uma injusta tristeza, de uma escuridão obscura, de.. enfim.. de tudo! Agora sim posso dizer com certeza que encaro a vida com olhos não apenas de ver, mas também olhos de amar. Amar tudo o que a vida nos dá, tudo o que ela nos oferece em troca de nada. Por vezes não temos a noção do que é realmente amar, o distinto amor que se assemelha a tudo e a nada ao mesmo tempo. A natureza é a mais simples forma de pureza. É preciso saber apreciar toda essa pureza, tendo o dom de amar. Todos temos esse dom, mas poucos de nós amam com o coração... E os outros tantos, são traficantes de palavras. As palavras não se usam por usar. As palavras são grandes. É uma grandeza tal, que começa num canto dos lábios, percorrendo-os até ao oposto canto, onde nelas cabem imagens que transmitem tanto apenas com um som. Natureza. Felicidade. Amor. Vida... As palavras são grandes, contudo, nelas não cabe nem metade daquilo que a visão e o coração nos transmitem. Simples gestos, têm de ser encarados com esplendor. Pois isso é que é a vida... Um grande esplendor que apenas termina quando a felicidade admite ser verdadeira. Nunca hesites por algo que não consegues ter. Dá graças por teres o que tens. Luta por aquilo que realmente amas, porque o amor não tem fim. A vida não é injusta, nós é que sujamos os olhos para que ela seja. Aprende a limpá-los.

A vida é bela para quem a quer descobrir. O mundo é lindo se souberes encontrar a felicidade lá no fundo, bem dentro de ti. Aproveita. Disfruta. Respira fundo. Sente esta fresca aragem que chega ate ti de outros cantos do Mundo. Estima e admira a realidade, não tenhas medo dela... Enfrenta-a. Não tenhas pressa, voa com o tempo.

E palavras, por muito grandes que sejam, não chegam para descrever o que sinto.

Sentir é a mais preciosa maneira de vida. E viver, é arriscar, no fundo sem saber que futuro se nos destina.

E sem nos aperceber-mos, o futuro é agora.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011


Onde se põe essas coisas que dão tanto de pensar?
Onde se põe essas coisas a que chamam pensamentos?
Onde se põe essas coisas que imergem do ar?
Onde se põe essas coisas que se vivem nos momentos?
Tenho a cabeça imersa em isso,
Onde se põe?

Acha que depende. Depende dos dias, da hora, da disposição, depende do nada e do tudo, do certo e do incerto, depende do rir e do chorar, depende de estar e de não estar, apenas depende. Tudo depende. Tudo é relativo. Vida é tudo, tudo é vida.
A vida é relativa.

Deve ser passageiro...


E senta-se.
E abdica do espaço...
Entretanto o tempo parara,
Era tudo ali, naquele momento...
Era só, somente e apenas...
Aquilo...
E um brilho transplante atravessava o banco, o sol havia chegado já pela tarde.
Observava atenta e desatentamente o desenrolar da história, de tudo em redor...
As crianças brincavam na mais pura paz, os idosos passeavam, e tudo era assim...
Afinal o tempo não parara, para outros.
Naquele curto espaço de tempo, naquela metragem pouco longa mas imersa em recordações, conseguira perceber que o relógio não pára, é redondo, continua consoante qualquer falha que cometermos, não espera que nos reponhamos, não espera que desistamos, não espera fracassos e não admite o facto de não tentar.
Porque o ser humano é um Homem de hábitos.
Habitua-se a perder, a ganhar, a tentar de novo.
E sempre que tentamos, iniciamos uma nova etapa, uma nova aprendizagem.
E todo este ciclo faz de nós uma pessoa cada vez melhor, cada vez mais culta.
E outro novo brilho, passa. Passa e deixa um rasto, um rasto que rasga um novo sorriso, um sorriso muito mais reconfortável que o anterior. E sorri. E deixa sorrir.
E todos sorriem... porque o Mundo deixa.
E a música chega aos ouvidos e não deixa de fazer ondular o corpo juntamente com a mente. E tudo se comove, tudo se comove dentro daquele espaço de tempo em que somos só nós. O resto é abstracto, tudo nosso é perfeito. E construímos um mundo a que só nós temos acesso. E o tempo passa sem passar, sem nada nos dizer.
E, decididamente, sabes que estás pronto, já o cometeste antes, levanta-te, não esperes a próxima passagem, fá-lo agora no momento. O momento é agora. E fazes, fazes o que mais te orgulho dá de fazer. Dizes o que mais te orgulhas de dizer.
Não deixes passar, não deixes em branco, não deixes que o medo se abomine de ti, não deixes dominar-te pela vergonha, sê tu próprio. Sê tu hoje, amanha, sê tu no momento.
Sê a paixão, a música, a visão, o orgulho,... Sê o momento!

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Avó

Hoje lembrei a minha avó. Até pois, ao acordar, ter recebido mensagens, e entre elas, vinha um "Bom dia minha linda.". Minha querida avó Zelinda...
Aqui publico uma das cartas que passaste para mim, com o teu, e o meu, gosto pela escrita:

"(...)
É pois, na sequência deste pequeno discurso que quero desejar-te as maiores Felicidades e desejar-te que saibas usufruir da Vida tudo o que ela tem de melhor, despida de Egoísmos, Brigas ou Más vontades pois são estas as coisas que a tornam feia. De resto arranja o SOL por amigo e a Lua para conselheira porque à noite devemos pensar bem o que fazer no dia seguinte, para errarmos menos. Um grande beijinho da Avó que também gosta muito de escrever cartas, como tu,
Avó Zelinda."